sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Acesso por banda larga no Brasil duplica entre 2005 e 2008

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira (11) mostra que 80,3% da população brasileira que acessou a internet em domicílio em 2008 o fez por banda larga. Do restante, 18,0% conectou unicamente por conexão discada e 1,7% através das duas formas. É o que informa o Suplemento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2008 sobre Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal.


Em relação a 2005, o aumento da conexão por banda larga foi bastante expressivo, praticamente dobrando. Nesse ano, o percentual havia sido de 41,2%. Regionalmente, a conexão por banda larga também foi disseminada e passou a ser a principal forma de acesso, com destaque para o Centro-Oeste, onde 93,4% das pessoas a usavam --contra 57,1% em 2005. Por outro lado, a região Norte foi a que apresentou a menor proporção de pessoas acessando a internet somente por banda larga (70,4%, contra 40,5% em 2005).


Acesso A pesquisa também mostrou que o percentual de brasileiros de dez anos ou mais que acessaram a internet por meio de computador ao menos uma vez aumentou 75,3% e passou de 20,9% para 34,8% entre 2005 e 2008, o que equivale a 56 milhões de usuários. Para 2008, as regiões Sudeste (40,3%), Centro-Oeste (39,4%) e Sul (38,7%) registram os maiores percentuais de usuários, e as regiões Norte (27,5%) e Nordeste (25,1%), os menores.


Quanto aos locais de acesso à web, as Lan houses e residências superam os locais de trabalho. De acordo com o estudo, isso ocorre devido ao aumento de renda. Em 2008, os acessos foram feitos, principalmente, de casa (57%), das LAN houses (35,2%) e do trabalho (31%). Em 2005, o ambiente doméstico já estava em primeiro lugar no acesso à web, mas o local de trabalho estava na segunda posição do ranking, seguido pelas LAN houses.


O número de usuários de telefone celular também aumentou: cerca de 86 milhões de pessoas, ou 53,8% dos brasileiros com dez anos de idade ou mais, tinham celular para uso pessoal em 2008. Em 2005 eram 56 milhões de pessoas.

Impostos pagos pelos brasileiros em 2009 somarão R$ 1 trilhão na segunda-feira

Na próxima segunda-feira, dia 14, por volta das 12h, o Impostômetro atingirá a marca de R$ 1 trilhão de tributos arrecadados este ano pela União, estados e municípios. Em 2008, a mesma marca foi atingida - pela primeira vez na história do país - um dia mais tarde, 15 de dezembro.

A previsão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é que a arrecadação de 2009 feche em R$ 1,075 trilhão. No ano passado a arrecadação total foi de R$ 1,056 trilhão.

"Em termos nominais (não considerando a inflação), a arrecadação aumentou cerca de R$ 20 bilhões, enquanto em termos reais caiu 3%. Isso porque, apesar da crise e dos programas de incentivo do governo federal, os governos municipais e estaduais nada fizeram", diz o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.

Pobre subsidia Europa

Pobre subsidia Europa

Conforme estudo recente da Productivity Commission, um órgão do governo da Austrália, o protecionismo agrícola equivale a 46% do gasto total da União Européia, ou € 50 bilhões (US$ 74 bilhões), 15 vezes acima do que ela oferece mundo pobre em Copenhague.

Os subsídios, segundo o estudo, deprimem os preços globais dos produtos contemplados entre 1% e 4%, chegando a 12,7% na carne bovina exportada pela América Latina.

Em termos líquidos, o bem estar do mundo é subtraído de US$ 45 bilhões ao custo de US$ 30 bilhões para a Europa. É isso: Copenhague e Doha têm tudo a ver.

Poluição protecionista

A globalização não é só econômica e cultural. Tudo que importa aos países também está interligado. Não há como supor um acordo na cúpula do clima desconectado do tratado de Doha, já que, de todos os modos, tudo está ligado – da transferência de know-how ambiental, protegido por patentes, a incentivo à produção verde de bens industriais e agrícolas, regulados pelas normas da OMC.

O que uma cúpula decidir vai afetar a outra. Como o estudo do governo da Austrália revela, o protecionismo agrícola da Europa aumenta os demais preços não protegidos no mundo, e uma economia “descarbonizada” implica mais custos. Uma coisa compensa a outra.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ministério da Saúde recomenda adiar viagens ao Chile e Argentina

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou a idosos com 60 anos ou mais, crianças com até dois anos de idade e pessoas com baixa imunidade que adiem viagens ao Chile e à Argentina para prevenir infecções pelo vírus Influenza A (H1N1). De acordo com o ministro, a recomendação foi definida com base em critérios epidemiológicos, já que grande parte dos casos da nova gripe no Brasil são de pessoas que voltaram de viagem a esses dois países.

O ministro explica que o Ministério da Saúde não determinou a proibição de viagens para países afetados pela influenza A (H1N1). Segundo ele, deve haver prudência e bom senso porque as férias estão chegando, o que aumenta a circulação de turistas brasileiros em países com casos confirmados da doença. “Essa é uma medida adicional e de prevenção”, afirmou o ministro. “No Brasil, não há transmissão sustentada, mas todos os casos autóctones têm vinculo com infecção contraída fora do País”.

Reforço -
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na segunda-feira (22), novas medidas para reforçar a vigilância em portos e aeroportos de todo o País, devido ao aumento do número de casos de Influenza A (H1N1) em países vizinhos do Brasil. Também será aumentado o alerta em todas as entradas para detectar, diagnosticar e encaminhar para tratamento casos de pessoas com suspeita de infecção pelo vírus.

As novas medidas incluem a adoção da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), harmonizada entre os países do Mercosul, com apresentação obrigatória para todos os passageiros; a distribuição de 500 mil formulários nos portos, aeroportos e áreas de fronteiras; a obrigatoriedade de que as companhias aéreas forneçam a lista de passageiros no momento da chegada do avião; e o remanejamento de funcionários para fortalecer o controle nos postos de fronteiras com países da América do Sul e no aeroporto Internacional de Guarulhos.

Grandes Projetos de Responsabilidade social

Empresas com relevantes Projetos de Responsabilidade social

Responsabilidade Social

O empresariado nacional de hoje está oferecendo ao mundo globalizado um grande exemplo de solidariedade e responsabilidade social.

São decisões, maduras, de investimentos em projetos próprios, ou em parcerias com entidades governamentais e não governamentais, nos campos da saúde, habitação, educação e ecologia, dentre outros, destinados a fortalecer o desenvolvimento humano, proteger as potencialidades naturais e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

Este engajamento mostra que o verdadeiro sentimento de cidadania, apesar da violenta carga tributária que sufoca a atividade empresarial, tem sido o fator decisivo na elaboração das agendas de quem tem força, conhecimento e poder para decidir.

A rede de construção de uma nova sociedade já tem muitos elos, sólidos e sem fronteiras, que conseguem abarcar comunidades e grupos sociais díspares, muitas vezes desconhecidos, que de uma forma ou de outra, valendo-se das propostas corajosas de ajuda e participação de terceiros, conseguem fugir do limbo e a cada dia vencer as correntes da exclusão.

São estes os campeões de Responsabilidade Social que o Jurisway tem o prazer de destacar e mostrar, como ícones do novo mundo, dignos do respeito e admiração dos brasileiros, e aos quais, referenciando-os, dedica sua especial homenagem.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

UNISANG O MAIOR EMPRESA DE COLETA DE SANGUE DO OESTE BAIANO COM SEDE EM BARREIRAS BAHIA 

O Ministério da Saúde está organizando, esta semana, a campanha publicitária "Doe Sangue, doe vida", em comemoração ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado em 25 de novembro. A proposta do governo federal, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, é explicar à população a importância e os critérios básicos para a doação de sangue. 

Até o próximo sábado (25), várias ações vão ocorrer em todo o país para valorizar este gesto de solidariedade e cidadania. O Ministério da Saúde vai distribuir material impresso (folhetos e cartazes) aos serviços de hemoterapia públicos de todo o país sobre a Semana Nacional deDoação Voluntária de Sangue 2006 e os doadores de sangue receberão, neste período, um curativo personalizado com a frase "Doei sangue hoje". 

A campanha esclarece sobre a simplicidade do gesto que pode salvar vidas. A garota-propaganda das peças publicitárias deste ano é a atriz Grazielli Massafera. Nas fotos, ela veste uma camiseta branca com a mensagem "Doe Sangue, doe vida". 

O texto do folheto à disposição de usuários do SUS informa que doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a saúde do doador e, sobretudo, salva muitas vidas. E faz um apelo: "Não cruze os braços para esse problema". 

Parâmetros
Hemocentros e bancos de sangue periodicamente chamam a atenção para a doação regular de sangue de forma a aumentar o número de voluntários fidelizados no país. No Brasil, 1,8% da população doa sangue e, de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), para manter estoques regulares, é necessário que 3% a 5% da população faça isso regularmente. 

Do total de material coletado, 49% vem de doações espontâneas e o restante, de reposição. Pelo perfil do doador, 46% deles são jovens entre 18 a 29 anos e mais de 35% são mulheres. 

Em 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 3,25 milhões de doações, número 6% maior que o apurado no ano anterior, quando ocorreram 3,04 milhões de doações. 

Além de campanhas, o Ministério de Saúde, por meio da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados, trabalha no desenvolvimento de sistemas de informações para avaliar constantemente a captação de doadores, coletas e transfusões. Busca, ainda, otimizar recursos e investir na qualidade do sangue a ser dispensado à população brasileira. 


segunda-feira, 25 de maio de 2009

10 passos para a adoção

10 passos para a adoção

Se você pretende adotar uma criança, mas não sabe por onde começar, confira as orientações que preparamos para te ajudar


Redação Crescer


Shutterstock

Você quer adotar uma criança, mas não sabe por onde começar? Então, saiba que não está sozinho.

De acordo com a pesquisaPercepção da População Brasileira sobre a Adoção, da Associação dos Magistrados Brasileiros, feita em 2008, a maior parte da população brasileira não sabe quais são os passos para aadoção. Os números espantam: cerca de 37% deles procurariam crianças e maternidades e 28% em abrigos. Apenas um terço recorreria ao local certo, as Varas da Infância e Juventude espalhadas pelo país. 

Para ajudá-lo nessa tarefa, a Crescer listou os 10 passos principais que você deve seguir. Confira: 

1. Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para entrar no Cadastro Nacional de Adoção (se preferir, você pode contratar um advogado de Família de sua confiança, especializado em processos de adoção). Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras, divorciadas e judicialmente separadas também podem adotar, desde que sejam maiores de 18 anos (artigo 1618 do Código Civil) e pelo menos 16 anos mais velho que o adotado (art. 1.619) . A Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais, mas é cada vez mais comum pais do mesmo sexo conseguirem registrar a criança no nome dos dois após decisões judiciais. 

2. No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha. 

3. Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório. 

4. A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional. 

5. Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias ou até mesmo recorrer à Justiça e começar o processo novamente. 

6. Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção nacional e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado. 

7. A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda. E não esqueça: a adoção depende do consentimento dos pais ou dos representantes legais de quem se deseja adotar, além da concordância deste - se tiver mais de 12 anos. A exceção fica para o caso de criança ou adolescentes cujos pais sejam desconhecidos, falecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar (o antigo pátrio poder). 

8. Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Quando o relacionamento corre bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. No caso dos menores de 2 anos, você terá a guarda definitiva. Crianças maiores passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social. 

9. Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. As relações de parentesco se estabelecem não só entre o adotante e o adotado, como também entre aquele e os descendentes deste e entre o adotado e todos os parentes do adotante. 

10. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética. 

Gigaset lança telefone sem-fio com transmissão de voz pela internet

O primeiro telefone sem-fio com VoIP no padrão SIP (protocolo de chamada de aplicação de comunicação de voz sobre a internet, na sigla em inglês), foi anunciado hoje pela Gigaset Comunicações (empresa controlada pela Arques Industries e pela Siemens). O equipamento disponibiliza tecnologia compatível com diversos softwares que permitem comunicação pela internet por meio de conexões de voz sobre IP. A Gigaset firmou parceria o VONO, marca do grupo GVT. O aparelho permite fazer chamadas gratuitas entre todos os telefones Gigaset A580IP, por meio da rede Gigaset.net. O preço sugerido para o aparelho é de R$ 359,00. 

De acordo com a empresa, a tecnologia do Gigaset A580IP possibilita ainda que o consumidor se inscreva em feeds RSS (mecanismo que envia todas as atualizações realizadas nos sites ou blogs, mediante uma inscrição no RSS - Really Simple Syndication). Assim, por meio de SMS, o cliente recebe todas as atualizações realizadas no site ou blog de sua preferência. O cliente também pode se inscrever na rede Gigaset.net para receber informações na tela do seu aparelho, criar um apelido para seu telefone, colocar protetor de tela com hora sincronizada pela internet. (Da redação, com assessoria de imprensa)

MPF/AM denuncia cinco envolvidos em fraude na internet

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) denunciou cinco pessoas envolvidas em um esquema de fraude em conta corrente, praticada por meio de transações via internet. Os denunciados moram no Paraná e foram beneficiados com movimentações fraudulentas saídas da conta corrente de uma cliente da Caixa Econômica Federal (CEF), em Manaus.

Na denúncia, o MPF/AM pede a condenação dos envolvidos pelo crime de furto qualificado, previsto no artigo 155, § 4º, incisos II e IV, do Código Penal – furto praticado mediante fraude e concurso de duas ou mais pessoas. A pena prevista para o crime é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

As investigações mostram que os titulares das contas que receberam os valores sabiam das transações e haviam negociado a utilização das contas correntes em troca do recebimento de, em média, R$ 100. O acordo previa o empréstimo do cartão e da senha pessoal para transações. Os titulares afirmaram que não receberam os cartões de volta.

O MPF/AM requisitou a instauração de um novo inquérito policial para investigar a participação de outras pessoas no esquema, citadas pelos denunciados durante os depoimentos à polícia. Pelo menos seis outros suspeitos ainda serão investigados, além de outras pessoas que podem ter sido beneficiadas com os pagamentos dos bloquetos feitos com o dinheiro retirado da conta corrente da cliente da CEF.

A Polícia Federal (PF) deverá apurar também os procedimentos utilizados pelo grupo para obter os dados referentes à conta corrente da cliente da CEF em Manaus (hackers). A ação judicial corre sob segredo de justiça, no que se refere ao sigilo bancário. (Da redação, com assessoria de imprensa)

PL 29: ABTA sugere debate sobre regulação da internet para depois.

O presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), Alexandre Annenberg, disse hoje que o novo substitutivo ao PL 29/07, que unifica a regulamentação da TV paga, permite às teles entrar no mercado de audiovisual e cria medidas de proteção ao conteúdo nacional, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), continua com muitas questões secundárias, o que dificulta a aprovação de um novo modelo de TV paga. “Ponto extra, publicidade, cota, contratação de canais individuais e internet, todos esses pontos deveriam ser discutidos depois”, disse.

Para Annenberg, o modelo que se pretende do PL 29 é o que corrija algumas imperfeições que a Lei do Cabo tem por força do avanço da tecnologia e a entrada das teles, o que exige uma revisão da norma. “Não que esses assuntos sejam de pouca importância, mas não precisam ser definidos numa lei que tem como objetivo definir um quadro novo de infraestrutura da televisão por assinatura”, disse.

Sobre ampliar a regulação da TV paga para os conteúdos da internet, incluída no projeto pelo deputado Vital do Rêgo, Annenberg disse que a questão requer uma discussão maior e que o fórum apropriado para esse debate será mesmo a Conferência Nacional de Comunicação, que acontecerá daqui a seis meses. “O importante é tirar essa pedra do caminho e avançar na definição de um novo marco regulatório da o setor”, defendeu.

A contratação avulsa de canais, a critério do consumidor, também incluída no novo substitutivo é, na opinião de Annenberg, impossível do ponto de vista técnico e operacional. Para isso, teria que haver um septop-box que funcionasse como um computador, para suportar o oferecimento de quase 200 canais e o consumidor escolhesse de cinco a seis de sua preferência. “Isso geraria milhões de combinações que um conversor comum não resolve, precisaria de um mais sofisticado que elevaria tremendamente o preço do serviço”, disse.

O presidente da ABTA disse que a venda de pacotes, comum em todo o mundo, foi adotada para levar o serviço a um preço mais acessível. “Essa proposta, na verdade, é contrária aos interesses do consumidor”, avalia. Ele ressaltou que o substitutivo não impede a venda de pacotes, mas cria essa possibilidade de contratação individual de canal. O presidente da ABTA não quis fazer previsões sobre a possibilidade de aprovação da matéria, argumentando que tudo dependerá da atitude do relator do projeto. Ele disse que a entidade sugeriu aos deputados uma série de emendas.

Disputa da faixa de 2,5 GHz movimenta Conselho Consultivo da Anatel

 disputa entre operadoras de TV por assinatura por MMDS (micro-ondas) e de telefonia celular sobre a destinação da faixa de 2,5 GHz teve um novo round hoje, em reunião do Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De um lado, as celulares voltaram a defender a reserva da faixa para a tecnologia móvel de 4G (LTE), como recomenda a UIT (União Internacional de Telecomunicações), como forma de harmonização com as decisões já tomadas por outros países. Do outro, as empresas de TV paga, que usam o MMDS nessa faixa, querem continuar na frequência e ampliar os serviços para oferta de banda larga, usando equipamentos WiMAX.

A questão está em debate no Conselho Diretor da agência há meses sem definição, exatamente por opiniões antagônicas. Sequer a indústria tem uma opinião unificada. A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) enviou dois representantes ao debate: Francisco Giacomini, da Qualcomm, quer a destinação da faixa para aplicação em serviços móveis; enquanto José Almeida, da Motorola, defende o uso do WiMAX nessa frequência, como forma de universalizar, rapidamente, o acesso à banda larga no país, inclusive em regiões remotas.

O presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), Alexandre Annenberg, usa o mesmo argumento da Motorola. Ele considera que o país precisa ter coragem para decidir por uma tecnologia que assegure, de imediato, a oferta de banda larga, a um custo acessível, para todo o país. Posição semelhante defendida pelos representantes da Neo Tec, Neo TV e Sky.

Já a representante da Acel (Associação Nacional das Operadoras Celulares), Margareth Moonsamy, disse que a reserva da faixa de 2,5 GHz para a telefonia móvel, além da harmonização com outros países, contribuirá para a redução do custo da banda larga móvel, por meio do ganho de escala; facilitará o roaming global; contribuirá para exportação de produtos da nova tecnologia pelo país; e viabilizará a oferta de serviços de telecomunicações de forma sustentável. O mesmo defendeu o representante da TIM, da Oi e da Claro.

Academia defende WiMAX

O especialista da PUC Campinas, professor Omar Branquinho, por sua vez, criticou tanto as móveis quanto as operadoras de TV paga por MMDS. Segundo ele, não existe falta de espectro para as celulares e, sim, falta de planejamento. Ele considera um absurdo reservar uma faixa do espectro, que é um bem público, para uma tecnologia que ainda não é uma realidade e que poderá se tornar acessível daqui a 10 anos. Quanto as empresas de TV por micro-ondas, ele criticou a falta de investimentos e a demora em oferecer serviços, mesmo com os 190 MHz que dispõem.

Branquinho defende o uso imediato do WiMAX para levar a banda larga às comunidades que não têm acesso ao serviço. “A Anatel precisa decidir o que é o mais importante para o país e deixar de se preocupar com o eixo Rio-São Paulo”, disse. Para ele, a banda larga por celular não é solução para o Brasil porque não tem preço acessível. Além disso, estranha o fato de o governo, por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) dar recursos para desenvolvimento de equipamentos WiMAX e o órgão regulador impedir o uso deles.

O representante da GSM Association, Ricardo Tavares, disse que a banda larga móvel representa uma oportunidade única e que as previsões mundiais é de que esse serviço atenda mais de um milhão de pessoas até 2020, em todo o mundo.

O debate sobre a faixa terá continuidade no Conselho Consultivo no dia 26 de junho, com a apresentação das propostas dos superintendentes de Serviços de Comunicação de Massa, Ara Minassiam, e de Serviços Privados, Jarbas Valente, da Anatel.


Novos integrantes tomam posse no Conselho Consultivo da Anatel

Os novos integrantes do Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) foram empossados hoje, em reunião que, novamente, não contou com a presença do presidente da agência, Ronaldo Sardenberg. Embora o regimento  determine que o presidente deve participar da cerimônia, Sardenberg não foi e nem enviou um representante. Os integrantes do conselho diretor também não compareceram.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, empossado como representante do Executivo; o consultor legislativo Bernardo Lins, representante da Câmara; o diretor da Fundação Procon –SP, Roberto Pfeiffer, representante dos usuários; e o diretor do SBT, Roberto Franco, representante das entidades da sociedade, prometeram trabalhar para aperfeiçoar os caminhos das telecomunicações no país.

Em seguida, assistiram a apresentação do Relatório Anual da Anatel de 2008, feita pela superintendente-executiva da agência, Simone Scholze, documento amplamente criticado pela maioria dos integrantes do Conselho Consultivo. Eles consideraram o relatório ´”insípido”, “anódino”, “pouco qualificado” e por não traduzir o trabalho da agência em atendimento às políticas públicas estabelecidas para o setor. O novo conselheiro Roberto Pinto Martins foi escolhido para relatar o documento, que requer a apreciação do conselho. (Da redação)

Minicom fará novos testes para sistema de rádio digital

22 de maio de 2009O Ministério das Comunicações publicou, na edição de hoje do Diário Oficial, aviso de chamamento público com o objetivo de efetuar testes e avaliações com sistemas de rádio digital, nas diversas faixas de frequência das respectivas modalidades (OM, OT, OC e FM), no período de até 180 dias. Os testes serão coordenados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O modelo de rádio digital ainda não foi decidido no Brasil, apesar dos estudos promovidos pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Os interessados na execução do testes deverão encaminhar manifestações, devidamente fundamentadas, dirigidas ao Minicom. (Da redação)

Milionários já não se sentem mais tão ricos, diz pesquisa

Milionários já não se sentem mais tão ricos, diz pesquisa

Um novo estudo da Fidelity Investments mostra que a crise financeira está fazendo com que mesmo quem tem US$ 1 milhão para investir não se acha mais tão bem de vida

Por Época NEGÓCIOS Online
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crise mundial tem sido a vilã para todo tipo de doença, problema ou erro de avaliação no mercado financeiro. Agora também é apontada como a principal razão para quemilionários não se sintam mais tão privilegiados como antigamente. Um novo estudo da Fidelity Investments mostra que 46% dos milionários não se sentem mais ricos de verdade. 

A pergunta, na verdade, seria: como neste momento em que tanta gente agradece apenas pelo fato de ter um emprego, esses milionários se sentem tão desabonados? 

A pesquisa, realizada pela internet, envolveu mil pessoas com um mínimo de US$ 1 milhão para investir no mercado financeiro (excluindo planos de previdência privada e imóveis). Desses, somente 54% afirmaram se sentir ricos. Os 46% que não se sentem mais tão abonados representaram um aumento enorme em relação aos apenas 19% que na pesquisa anterior se confessaram menos ricos. Ou seja, o sentimento de que já não possuem o suficiente para se sentirem como verdadeiros milionários está ligado às perdas em investimentos – apontada como “culpada” por esse sentimento pessimista por mais de 40%. 

Os milionários que se disseram “menos ricos” confirmaram uma queda de 19% na renda familiar, além de perdas em investimentos na base de 19% e outros 28% em investimentos imobiliários. 

A pesquisa mostrou, porém, que os milionários com mais dinheiro se sentiam, bom, mais ricos. Aqueles com no mínimo US$ 1,8 milhão em investimentos se mostraram mais inclinados a se declarar como ricos. 

Perguntados sobre o que os fazia se sentirem ricos, a maioria respondeu “viver dentro das minhas possibilidades com pouca ou nenhuma dívida e mantendo os gastos sob o controle”. 

“Enquanto muitos milionários reconhecem que estão se saindo muito melhor do que o investidor médio, a volatilidade do mercado no ano passado e as perdas de bens forçaram muita gente a repensar o conceito de riqueza”, disse Gail Graham, vice-presidente executivo da Fidelity Investments ao “Wall Street Journal”. 

O que nos leva a pensar o seguinte: nosso conceito de riqueza está mais ligado aos nossos próprios ganhos e perdas ou às finanças dos outros que estão por aí? Aproveite e responda: quanto você precisaria para se sentir rico?

Milionários preferem dar dinheiro para caridade do que deixar para os filhos

Milionários preferem dar dinheiro para caridade do que deixar para os filhos

Pesquisa mostra que 62% dos pesquisados com ativos de mais de US$ 800 mil planejam deixar seu dinheiro para organizações beneficentes para incentivar os filhos a trabalhar

Por Época NEGÓCIOS Online
Danny Wilcox Frazier
Bill Gates e Warren Buffett: ambos empreendedores, bilionários e dispostos a deixar a maior parte do dinheiro para caridade
O interesse crescente em filantropia entre os mais ricos do Reino Unido e dos Estados Unidos indica que a próxima geração de multi-milionários talvez não faça justiça ao título. Segundo uma pesquisa divulgada agora, muitos milionários – e até bilionários – pretendem deixar menos dinheiro como herança para seus filhos. 

Pesquisa da Richard Harris, fundadores do serviço de testamento online, descobriu que 62% das pessoas com ativos estimados em mais de US$ 800 mil para investir planejam gastar seu dinheiro com obras de caridade ou simplesmente doá-lo para as organizações. 

Com isso, os milionários estariam seguindo os passos de ricos “do bem” como Bill Gates e Duncan Bannatyne, que decidiram doar a maior parte de suas fortunas para causas nobres a fim de iincentivar os filhos a iniciar uma carreira e pagar suas próprias contas. 

Segundo o próprio Richard Harris, “filantropos ricos, principalmente empreendedores multi-milionários, são firmes em dizer que querem que seus filhos tenham um incentivo para trabalhar duro como eles fizeram em suas vidas. E uma forma de fazer isso é limitando suas heranças”. 

“Os pais não querem tirar a ambição dos filhos”, diz. “Em vez de deixar suas fortunas para trás, eles estão repassando a maior parte do dinheiro para causas sociais que eles já defendem e nas quais acreditam. Eles estão colocando mais ênfase em deixar um legado que beneficie a sociedade.” 

“Há uns dez anos, 75% da lista dos mais ricos do jornal Sunday Times eram compostos por gente que havia herdado dinheiro de família. Hoje, essa proporção é inversa”. 

Tanto é verdade que a lista dos filantropos inclui nomes de prestígio do mundo dos negócios. 


Duncan Bannatyne – Empreendedor que faz parte do programa de TV inglês “Dragon’s Den”, em que milionários dizem se vão ou não investir no negócio de novos empreendedores. Pai de seis filhos. Ele criou um fundo para beneficiar suas crianças, mas já avisou aos filhos que eles terão de demonstrar fibra moral suficiente antes de receber sua parte do quinhão. 

Peter Jones – Empreendedor que também faz parte do programa “Dragon’s Den” já disse aos cinco filhos que eles terão de trabalhar, mas prometeu que um fundo vai dobrar sua renda a cada ano e se eles decidirem trabalhar com organizações de caridade (terceiro setor) ou assumirem um trabalho socialmente responsável, o fundo pagará três vezes seu salário anual. 

Bill Gates – O fundador da Microsoft planeja doar a maior parte de sua fortuna antes de morrer, mas quer deixar US$ 10 milhões para cada um dos três filhos. O resto vai direto para obras de caridade nas quais está envolvido com a Fundação Bill e Melissa Gates. Ele é especialmente atraído para projetos de educação em países menos desenvolvidos. 

Warren Buffet – O mega-investidor americano, segundo homem mais rico do mundo atrás somente do amigo Bill Gates, tem uma fortuna estimada em US$ 62 bilhões. Ele já declarou que vai deixar aos filhos “o suficiente para que eles possam fazer qualquer coisa, mas não tanto que não queiram fazer nada na vida”. 

Barron Hilton – O avô da patricinha Paris Hilton prometeu doar 97% da sua fortuna de US$ 2,3 bilhões para entidades beneficentes.