quarta-feira, 27 de maio de 2009

UNISANG O MAIOR EMPRESA DE COLETA DE SANGUE DO OESTE BAIANO COM SEDE EM BARREIRAS BAHIA 

O Ministério da Saúde está organizando, esta semana, a campanha publicitária "Doe Sangue, doe vida", em comemoração ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado em 25 de novembro. A proposta do governo federal, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, é explicar à população a importância e os critérios básicos para a doação de sangue. 

Até o próximo sábado (25), várias ações vão ocorrer em todo o país para valorizar este gesto de solidariedade e cidadania. O Ministério da Saúde vai distribuir material impresso (folhetos e cartazes) aos serviços de hemoterapia públicos de todo o país sobre a Semana Nacional deDoação Voluntária de Sangue 2006 e os doadores de sangue receberão, neste período, um curativo personalizado com a frase "Doei sangue hoje". 

A campanha esclarece sobre a simplicidade do gesto que pode salvar vidas. A garota-propaganda das peças publicitárias deste ano é a atriz Grazielli Massafera. Nas fotos, ela veste uma camiseta branca com a mensagem "Doe Sangue, doe vida". 

O texto do folheto à disposição de usuários do SUS informa que doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a saúde do doador e, sobretudo, salva muitas vidas. E faz um apelo: "Não cruze os braços para esse problema". 

Parâmetros
Hemocentros e bancos de sangue periodicamente chamam a atenção para a doação regular de sangue de forma a aumentar o número de voluntários fidelizados no país. No Brasil, 1,8% da população doa sangue e, de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), para manter estoques regulares, é necessário que 3% a 5% da população faça isso regularmente. 

Do total de material coletado, 49% vem de doações espontâneas e o restante, de reposição. Pelo perfil do doador, 46% deles são jovens entre 18 a 29 anos e mais de 35% são mulheres. 

Em 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 3,25 milhões de doações, número 6% maior que o apurado no ano anterior, quando ocorreram 3,04 milhões de doações. 

Além de campanhas, o Ministério de Saúde, por meio da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados, trabalha no desenvolvimento de sistemas de informações para avaliar constantemente a captação de doadores, coletas e transfusões. Busca, ainda, otimizar recursos e investir na qualidade do sangue a ser dispensado à população brasileira. 


segunda-feira, 25 de maio de 2009

10 passos para a adoção

10 passos para a adoção

Se você pretende adotar uma criança, mas não sabe por onde começar, confira as orientações que preparamos para te ajudar


Redação Crescer


Shutterstock

Você quer adotar uma criança, mas não sabe por onde começar? Então, saiba que não está sozinho.

De acordo com a pesquisaPercepção da População Brasileira sobre a Adoção, da Associação dos Magistrados Brasileiros, feita em 2008, a maior parte da população brasileira não sabe quais são os passos para aadoção. Os números espantam: cerca de 37% deles procurariam crianças e maternidades e 28% em abrigos. Apenas um terço recorreria ao local certo, as Varas da Infância e Juventude espalhadas pelo país. 

Para ajudá-lo nessa tarefa, a Crescer listou os 10 passos principais que você deve seguir. Confira: 

1. Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para entrar no Cadastro Nacional de Adoção (se preferir, você pode contratar um advogado de Família de sua confiança, especializado em processos de adoção). Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras, divorciadas e judicialmente separadas também podem adotar, desde que sejam maiores de 18 anos (artigo 1618 do Código Civil) e pelo menos 16 anos mais velho que o adotado (art. 1.619) . A Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais, mas é cada vez mais comum pais do mesmo sexo conseguirem registrar a criança no nome dos dois após decisões judiciais. 

2. No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha. 

3. Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório. 

4. A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional. 

5. Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias ou até mesmo recorrer à Justiça e começar o processo novamente. 

6. Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção nacional e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado. 

7. A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda. E não esqueça: a adoção depende do consentimento dos pais ou dos representantes legais de quem se deseja adotar, além da concordância deste - se tiver mais de 12 anos. A exceção fica para o caso de criança ou adolescentes cujos pais sejam desconhecidos, falecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar (o antigo pátrio poder). 

8. Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Quando o relacionamento corre bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. No caso dos menores de 2 anos, você terá a guarda definitiva. Crianças maiores passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social. 

9. Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. As relações de parentesco se estabelecem não só entre o adotante e o adotado, como também entre aquele e os descendentes deste e entre o adotado e todos os parentes do adotante. 

10. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética. 

Gigaset lança telefone sem-fio com transmissão de voz pela internet

O primeiro telefone sem-fio com VoIP no padrão SIP (protocolo de chamada de aplicação de comunicação de voz sobre a internet, na sigla em inglês), foi anunciado hoje pela Gigaset Comunicações (empresa controlada pela Arques Industries e pela Siemens). O equipamento disponibiliza tecnologia compatível com diversos softwares que permitem comunicação pela internet por meio de conexões de voz sobre IP. A Gigaset firmou parceria o VONO, marca do grupo GVT. O aparelho permite fazer chamadas gratuitas entre todos os telefones Gigaset A580IP, por meio da rede Gigaset.net. O preço sugerido para o aparelho é de R$ 359,00. 

De acordo com a empresa, a tecnologia do Gigaset A580IP possibilita ainda que o consumidor se inscreva em feeds RSS (mecanismo que envia todas as atualizações realizadas nos sites ou blogs, mediante uma inscrição no RSS - Really Simple Syndication). Assim, por meio de SMS, o cliente recebe todas as atualizações realizadas no site ou blog de sua preferência. O cliente também pode se inscrever na rede Gigaset.net para receber informações na tela do seu aparelho, criar um apelido para seu telefone, colocar protetor de tela com hora sincronizada pela internet. (Da redação, com assessoria de imprensa)

MPF/AM denuncia cinco envolvidos em fraude na internet

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) denunciou cinco pessoas envolvidas em um esquema de fraude em conta corrente, praticada por meio de transações via internet. Os denunciados moram no Paraná e foram beneficiados com movimentações fraudulentas saídas da conta corrente de uma cliente da Caixa Econômica Federal (CEF), em Manaus.

Na denúncia, o MPF/AM pede a condenação dos envolvidos pelo crime de furto qualificado, previsto no artigo 155, § 4º, incisos II e IV, do Código Penal – furto praticado mediante fraude e concurso de duas ou mais pessoas. A pena prevista para o crime é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

As investigações mostram que os titulares das contas que receberam os valores sabiam das transações e haviam negociado a utilização das contas correntes em troca do recebimento de, em média, R$ 100. O acordo previa o empréstimo do cartão e da senha pessoal para transações. Os titulares afirmaram que não receberam os cartões de volta.

O MPF/AM requisitou a instauração de um novo inquérito policial para investigar a participação de outras pessoas no esquema, citadas pelos denunciados durante os depoimentos à polícia. Pelo menos seis outros suspeitos ainda serão investigados, além de outras pessoas que podem ter sido beneficiadas com os pagamentos dos bloquetos feitos com o dinheiro retirado da conta corrente da cliente da CEF.

A Polícia Federal (PF) deverá apurar também os procedimentos utilizados pelo grupo para obter os dados referentes à conta corrente da cliente da CEF em Manaus (hackers). A ação judicial corre sob segredo de justiça, no que se refere ao sigilo bancário. (Da redação, com assessoria de imprensa)

PL 29: ABTA sugere debate sobre regulação da internet para depois.

O presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), Alexandre Annenberg, disse hoje que o novo substitutivo ao PL 29/07, que unifica a regulamentação da TV paga, permite às teles entrar no mercado de audiovisual e cria medidas de proteção ao conteúdo nacional, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), continua com muitas questões secundárias, o que dificulta a aprovação de um novo modelo de TV paga. “Ponto extra, publicidade, cota, contratação de canais individuais e internet, todos esses pontos deveriam ser discutidos depois”, disse.

Para Annenberg, o modelo que se pretende do PL 29 é o que corrija algumas imperfeições que a Lei do Cabo tem por força do avanço da tecnologia e a entrada das teles, o que exige uma revisão da norma. “Não que esses assuntos sejam de pouca importância, mas não precisam ser definidos numa lei que tem como objetivo definir um quadro novo de infraestrutura da televisão por assinatura”, disse.

Sobre ampliar a regulação da TV paga para os conteúdos da internet, incluída no projeto pelo deputado Vital do Rêgo, Annenberg disse que a questão requer uma discussão maior e que o fórum apropriado para esse debate será mesmo a Conferência Nacional de Comunicação, que acontecerá daqui a seis meses. “O importante é tirar essa pedra do caminho e avançar na definição de um novo marco regulatório da o setor”, defendeu.

A contratação avulsa de canais, a critério do consumidor, também incluída no novo substitutivo é, na opinião de Annenberg, impossível do ponto de vista técnico e operacional. Para isso, teria que haver um septop-box que funcionasse como um computador, para suportar o oferecimento de quase 200 canais e o consumidor escolhesse de cinco a seis de sua preferência. “Isso geraria milhões de combinações que um conversor comum não resolve, precisaria de um mais sofisticado que elevaria tremendamente o preço do serviço”, disse.

O presidente da ABTA disse que a venda de pacotes, comum em todo o mundo, foi adotada para levar o serviço a um preço mais acessível. “Essa proposta, na verdade, é contrária aos interesses do consumidor”, avalia. Ele ressaltou que o substitutivo não impede a venda de pacotes, mas cria essa possibilidade de contratação individual de canal. O presidente da ABTA não quis fazer previsões sobre a possibilidade de aprovação da matéria, argumentando que tudo dependerá da atitude do relator do projeto. Ele disse que a entidade sugeriu aos deputados uma série de emendas.

Disputa da faixa de 2,5 GHz movimenta Conselho Consultivo da Anatel

 disputa entre operadoras de TV por assinatura por MMDS (micro-ondas) e de telefonia celular sobre a destinação da faixa de 2,5 GHz teve um novo round hoje, em reunião do Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De um lado, as celulares voltaram a defender a reserva da faixa para a tecnologia móvel de 4G (LTE), como recomenda a UIT (União Internacional de Telecomunicações), como forma de harmonização com as decisões já tomadas por outros países. Do outro, as empresas de TV paga, que usam o MMDS nessa faixa, querem continuar na frequência e ampliar os serviços para oferta de banda larga, usando equipamentos WiMAX.

A questão está em debate no Conselho Diretor da agência há meses sem definição, exatamente por opiniões antagônicas. Sequer a indústria tem uma opinião unificada. A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) enviou dois representantes ao debate: Francisco Giacomini, da Qualcomm, quer a destinação da faixa para aplicação em serviços móveis; enquanto José Almeida, da Motorola, defende o uso do WiMAX nessa frequência, como forma de universalizar, rapidamente, o acesso à banda larga no país, inclusive em regiões remotas.

O presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), Alexandre Annenberg, usa o mesmo argumento da Motorola. Ele considera que o país precisa ter coragem para decidir por uma tecnologia que assegure, de imediato, a oferta de banda larga, a um custo acessível, para todo o país. Posição semelhante defendida pelos representantes da Neo Tec, Neo TV e Sky.

Já a representante da Acel (Associação Nacional das Operadoras Celulares), Margareth Moonsamy, disse que a reserva da faixa de 2,5 GHz para a telefonia móvel, além da harmonização com outros países, contribuirá para a redução do custo da banda larga móvel, por meio do ganho de escala; facilitará o roaming global; contribuirá para exportação de produtos da nova tecnologia pelo país; e viabilizará a oferta de serviços de telecomunicações de forma sustentável. O mesmo defendeu o representante da TIM, da Oi e da Claro.

Academia defende WiMAX

O especialista da PUC Campinas, professor Omar Branquinho, por sua vez, criticou tanto as móveis quanto as operadoras de TV paga por MMDS. Segundo ele, não existe falta de espectro para as celulares e, sim, falta de planejamento. Ele considera um absurdo reservar uma faixa do espectro, que é um bem público, para uma tecnologia que ainda não é uma realidade e que poderá se tornar acessível daqui a 10 anos. Quanto as empresas de TV por micro-ondas, ele criticou a falta de investimentos e a demora em oferecer serviços, mesmo com os 190 MHz que dispõem.

Branquinho defende o uso imediato do WiMAX para levar a banda larga às comunidades que não têm acesso ao serviço. “A Anatel precisa decidir o que é o mais importante para o país e deixar de se preocupar com o eixo Rio-São Paulo”, disse. Para ele, a banda larga por celular não é solução para o Brasil porque não tem preço acessível. Além disso, estranha o fato de o governo, por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) dar recursos para desenvolvimento de equipamentos WiMAX e o órgão regulador impedir o uso deles.

O representante da GSM Association, Ricardo Tavares, disse que a banda larga móvel representa uma oportunidade única e que as previsões mundiais é de que esse serviço atenda mais de um milhão de pessoas até 2020, em todo o mundo.

O debate sobre a faixa terá continuidade no Conselho Consultivo no dia 26 de junho, com a apresentação das propostas dos superintendentes de Serviços de Comunicação de Massa, Ara Minassiam, e de Serviços Privados, Jarbas Valente, da Anatel.


Novos integrantes tomam posse no Conselho Consultivo da Anatel

Os novos integrantes do Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) foram empossados hoje, em reunião que, novamente, não contou com a presença do presidente da agência, Ronaldo Sardenberg. Embora o regimento  determine que o presidente deve participar da cerimônia, Sardenberg não foi e nem enviou um representante. Os integrantes do conselho diretor também não compareceram.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, empossado como representante do Executivo; o consultor legislativo Bernardo Lins, representante da Câmara; o diretor da Fundação Procon –SP, Roberto Pfeiffer, representante dos usuários; e o diretor do SBT, Roberto Franco, representante das entidades da sociedade, prometeram trabalhar para aperfeiçoar os caminhos das telecomunicações no país.

Em seguida, assistiram a apresentação do Relatório Anual da Anatel de 2008, feita pela superintendente-executiva da agência, Simone Scholze, documento amplamente criticado pela maioria dos integrantes do Conselho Consultivo. Eles consideraram o relatório ´”insípido”, “anódino”, “pouco qualificado” e por não traduzir o trabalho da agência em atendimento às políticas públicas estabelecidas para o setor. O novo conselheiro Roberto Pinto Martins foi escolhido para relatar o documento, que requer a apreciação do conselho. (Da redação)

Minicom fará novos testes para sistema de rádio digital

22 de maio de 2009O Ministério das Comunicações publicou, na edição de hoje do Diário Oficial, aviso de chamamento público com o objetivo de efetuar testes e avaliações com sistemas de rádio digital, nas diversas faixas de frequência das respectivas modalidades (OM, OT, OC e FM), no período de até 180 dias. Os testes serão coordenados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O modelo de rádio digital ainda não foi decidido no Brasil, apesar dos estudos promovidos pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Os interessados na execução do testes deverão encaminhar manifestações, devidamente fundamentadas, dirigidas ao Minicom. (Da redação)

Milionários já não se sentem mais tão ricos, diz pesquisa

Milionários já não se sentem mais tão ricos, diz pesquisa

Um novo estudo da Fidelity Investments mostra que a crise financeira está fazendo com que mesmo quem tem US$ 1 milhão para investir não se acha mais tão bem de vida

Por Época NEGÓCIOS Online
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crise mundial tem sido a vilã para todo tipo de doença, problema ou erro de avaliação no mercado financeiro. Agora também é apontada como a principal razão para quemilionários não se sintam mais tão privilegiados como antigamente. Um novo estudo da Fidelity Investments mostra que 46% dos milionários não se sentem mais ricos de verdade. 

A pergunta, na verdade, seria: como neste momento em que tanta gente agradece apenas pelo fato de ter um emprego, esses milionários se sentem tão desabonados? 

A pesquisa, realizada pela internet, envolveu mil pessoas com um mínimo de US$ 1 milhão para investir no mercado financeiro (excluindo planos de previdência privada e imóveis). Desses, somente 54% afirmaram se sentir ricos. Os 46% que não se sentem mais tão abonados representaram um aumento enorme em relação aos apenas 19% que na pesquisa anterior se confessaram menos ricos. Ou seja, o sentimento de que já não possuem o suficiente para se sentirem como verdadeiros milionários está ligado às perdas em investimentos – apontada como “culpada” por esse sentimento pessimista por mais de 40%. 

Os milionários que se disseram “menos ricos” confirmaram uma queda de 19% na renda familiar, além de perdas em investimentos na base de 19% e outros 28% em investimentos imobiliários. 

A pesquisa mostrou, porém, que os milionários com mais dinheiro se sentiam, bom, mais ricos. Aqueles com no mínimo US$ 1,8 milhão em investimentos se mostraram mais inclinados a se declarar como ricos. 

Perguntados sobre o que os fazia se sentirem ricos, a maioria respondeu “viver dentro das minhas possibilidades com pouca ou nenhuma dívida e mantendo os gastos sob o controle”. 

“Enquanto muitos milionários reconhecem que estão se saindo muito melhor do que o investidor médio, a volatilidade do mercado no ano passado e as perdas de bens forçaram muita gente a repensar o conceito de riqueza”, disse Gail Graham, vice-presidente executivo da Fidelity Investments ao “Wall Street Journal”. 

O que nos leva a pensar o seguinte: nosso conceito de riqueza está mais ligado aos nossos próprios ganhos e perdas ou às finanças dos outros que estão por aí? Aproveite e responda: quanto você precisaria para se sentir rico?

Milionários preferem dar dinheiro para caridade do que deixar para os filhos

Milionários preferem dar dinheiro para caridade do que deixar para os filhos

Pesquisa mostra que 62% dos pesquisados com ativos de mais de US$ 800 mil planejam deixar seu dinheiro para organizações beneficentes para incentivar os filhos a trabalhar

Por Época NEGÓCIOS Online
Danny Wilcox Frazier
Bill Gates e Warren Buffett: ambos empreendedores, bilionários e dispostos a deixar a maior parte do dinheiro para caridade
O interesse crescente em filantropia entre os mais ricos do Reino Unido e dos Estados Unidos indica que a próxima geração de multi-milionários talvez não faça justiça ao título. Segundo uma pesquisa divulgada agora, muitos milionários – e até bilionários – pretendem deixar menos dinheiro como herança para seus filhos. 

Pesquisa da Richard Harris, fundadores do serviço de testamento online, descobriu que 62% das pessoas com ativos estimados em mais de US$ 800 mil para investir planejam gastar seu dinheiro com obras de caridade ou simplesmente doá-lo para as organizações. 

Com isso, os milionários estariam seguindo os passos de ricos “do bem” como Bill Gates e Duncan Bannatyne, que decidiram doar a maior parte de suas fortunas para causas nobres a fim de iincentivar os filhos a iniciar uma carreira e pagar suas próprias contas. 

Segundo o próprio Richard Harris, “filantropos ricos, principalmente empreendedores multi-milionários, são firmes em dizer que querem que seus filhos tenham um incentivo para trabalhar duro como eles fizeram em suas vidas. E uma forma de fazer isso é limitando suas heranças”. 

“Os pais não querem tirar a ambição dos filhos”, diz. “Em vez de deixar suas fortunas para trás, eles estão repassando a maior parte do dinheiro para causas sociais que eles já defendem e nas quais acreditam. Eles estão colocando mais ênfase em deixar um legado que beneficie a sociedade.” 

“Há uns dez anos, 75% da lista dos mais ricos do jornal Sunday Times eram compostos por gente que havia herdado dinheiro de família. Hoje, essa proporção é inversa”. 

Tanto é verdade que a lista dos filantropos inclui nomes de prestígio do mundo dos negócios. 


Duncan Bannatyne – Empreendedor que faz parte do programa de TV inglês “Dragon’s Den”, em que milionários dizem se vão ou não investir no negócio de novos empreendedores. Pai de seis filhos. Ele criou um fundo para beneficiar suas crianças, mas já avisou aos filhos que eles terão de demonstrar fibra moral suficiente antes de receber sua parte do quinhão. 

Peter Jones – Empreendedor que também faz parte do programa “Dragon’s Den” já disse aos cinco filhos que eles terão de trabalhar, mas prometeu que um fundo vai dobrar sua renda a cada ano e se eles decidirem trabalhar com organizações de caridade (terceiro setor) ou assumirem um trabalho socialmente responsável, o fundo pagará três vezes seu salário anual. 

Bill Gates – O fundador da Microsoft planeja doar a maior parte de sua fortuna antes de morrer, mas quer deixar US$ 10 milhões para cada um dos três filhos. O resto vai direto para obras de caridade nas quais está envolvido com a Fundação Bill e Melissa Gates. Ele é especialmente atraído para projetos de educação em países menos desenvolvidos. 

Warren Buffet – O mega-investidor americano, segundo homem mais rico do mundo atrás somente do amigo Bill Gates, tem uma fortuna estimada em US$ 62 bilhões. Ele já declarou que vai deixar aos filhos “o suficiente para que eles possam fazer qualquer coisa, mas não tanto que não queiram fazer nada na vida”. 

Barron Hilton – O avô da patricinha Paris Hilton prometeu doar 97% da sua fortuna de US$ 2,3 bilhões para entidades beneficentes. 

 

 Reprodução

Quem é a pessoa mais criativa no mundo dos negócios? Steve Jobs, fundador da Apple? Mark Zuckerberg, do Facebook? Não, nenhum destes. 

De acordo com a lista da revista americana Fast Company, no topo aparece Jonathan Ive, vice-presidente de design industrial da Apple, e em segundo lugar, está Melinda Gates, esposa do fundador da Microsoft e responsável pelos projetos da fundação do casal.

A revista preferiu destacar pessoas que, em geral, ficam nos bastidores e conseguem transformar um simples produto ou serviço em algo de destaque ou até um sucesso de vendas. Não há nenhum brasileiro na lista

Na galeria de foto que você encontra aqui em Época NEGÓCIOS, selecionamos os 20 primeiros nomes da lista. Estão lá o responsável pela criação do iMac, iPod e outros produtos emblemáticos da Apple; criadores de modelos de carros mais verdes; e visionários de negócios, que vão desde o aluguel de filmes por streaming e Google Street View.


Mais de 5,5 mil funcionários aderem a demissão voluntária dos Correios

Os Correios vão dispensar, a partir de 1º de junho, 5.587 funcionários da empresa. O número, confirmado pelo presidente da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), Carlos Henrique Custódio, corresponde aos trabalhadores que aderiram ao programa de demissão voluntária (PDV) da companhia. 

O programa foi direcionado a funcionários com pelo menos dez anos de experiência e idade mínima de 50 anos. “Pela estrutura de cargos e salários, essas pessoas (que aderiram ao programa) conquistaram um cargo maior. A grande maioria desse pessoal é da área administrativa”, disse Custódio. 

Segundo o presidente da ECT, o custo do programa de demissão voluntária será de cerca de R$ 360 milhões. Já a economia “vai girar na casa de R$ 300 milhões por ano”, disse ele.

 

Contratações

Os Correios têm hoje cerca de 115 mil funcionários em todo o país – o limite autorizado pelo Ministério do Planejamento. Com as demissões do PDV, a ECT já planeja realizar concurso para a contratação de novos funcionários. 

“A área de recursos humanos já está preparando um edital para contratação, que deve sair em uns 60 dias”, afirmou Custódio. “Em princípio a gente pretende repor a quantidade de funcionários”, disse. 

De acordo com o presidente, a maioria das contratações deve ocorrer para cargos nas áreas de atendimento e distribuição.

BB reduz juros e eleva limite de crédito para 10 milhões de clientes

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (25) a ampliação do limite de crédito para 10 milhões de clientes pessoas físicas, o que representa cerca de 1/3 de todos os clientes da instituição financeira - que somam aproximadamente de 30 milhões.

 

O BB informou que estes são clientes "tradicionais" do banco. "A ampliação das linhas de crédito é para aqueles clientes que têm histórico positivo. É enxergar dentro dos clientes aqueles que têm propensão ao crédito", disse o vice-presidente de Crédito da instituição, Ricardo Flores.

 

Com a  ampliação do limite, R$ 13 bilhões a mais em crédito poderão ser buscados pelo clientes. A expectativa do Banco do Brasil, porém, é que a medida estimule a "propensão ao consumo" em até R$ 3 bilhões até o fim de 2009.

Combinação 'inovadora'

O banco informou que a nova medida é resultado da combinação de uma "combinação inovadora" de análise de crédito com "modelo de propensão ao consumo", que permite "aprimorar" a oferta de produtos aos clientes.

 

O novo sistema de análise de risco de crédito do BB considera o tempo de relacionamento com do cliente com a instituição financeira, a taxa média de juros que o cliente teve ao longo do tempo, e o histórico do uso de crédito por parte das pessoas físicas, entre outros.

Inadimplência

Segundo o vice-presidente de Crédito do BB, Ricardo Flores, isso não representará aumento no risco adicional de crédito. "A inadimplência do Banco do Brasil é menor do que a dos nossos concorrentes. A medida faz parte do objetivo de aumentar a carteira de pessoas físicas", disse ele.

 

Mesmo com o aumento da oferta de linhas de crédito, o BB informou que a previsão de crescimento da carteira de crédito de pessoas físicas permaneceu de 23% a 25% neste ano. "As medidas apóiam o consumo e ajudam ainda mais a aquecer a economia", disse Flores.

 

Atualmente, a carteira de crédito de pessoas físicas do BB está em R$ 61 bilhões, já contando as operações da Nossa Caixa, mas não a compra de parte do banco Votorantim. A expectativa da instituição financeira é que a carteira de pessoas físicas suba para mais de R$ 100 bilhões (patamar dos concorrentes do BB) entre 2010 e 2012.

Taxas de juros

Ao mesmo tempo, o banco público também está reduzindo a taxa de juros para nove linhas de crédito de pessoas físicas. Entre elas: Material de Construção, BB Crédito Salário, Crédito Automático, Crédito Benefício (INSS) e Crédito Veículos. O percentual médio de redução, segundo o BB, foi de 6,19% nas taxas de juros.

 

No crédito consignado, segundo a instituição financeira, a taxa passou para 1,62% ao mês. Para os beneficiários do INSS, os juros começam em 1,58% ao mês. Para aquisição da chamada linha branca (eletrodomésticos), a taxa mínima do BB é de 1,99% ao mês. No financiamento de material de construção, o intervalo, após a redução dos juros, ficou entre 1,69% e 2,89% ao mês.

 

Veja as antigas e novas taxas das nove linhas de crédito que tiveram os juros reduzidos:

 

- BB Crédito Material de Construção: taxa mínima passou de 1,74% para 1,69% ao mês; e a máxima caiu de 3,23% para 2,89% ao mês;

 

- BB Crediário: taxa mínima recuou de 2,57% para 2,29% ao mês, e a máxima caiu de 3,39% para 2,99% ao mês;

 

- BB Crediário (Linha Branca): taxa mínima permaneceu em 1,99% ao mês e a máxima caiu de 3,23% para 2,89% ao mês;

 

- BB Crédito Veículo: taxa mínima passou de 1,31% para 1,22% ao mês, e a máxima recuou de 2,63% para 2,44% ao mês;

 

- BB Crédito Consignação em Folha (servidores públicos do poder Executivo): taxa mínima passou de 1,69% para 1,62% ao mês, e a máxima caiu de 1,97% para 1,92% ao mês;

 

- BB Crédito Consignação em Folha (demais convênios): taxa mínima passou de 1,86% para 1,70% ao mês, e a máxima recuou de 3,75% para 3,20% ao mês;

 

- BB Crédito Salário: mínima caiu de 1,99% para 1,83% ao mês, e a máxima passou de 4,10% para 4,06% ao mês;

 

- BB Crédito Automático: taxa mínima caiu de 4,48% para 4,46% ao mês; e a máxima recuou de 5,50% para 5,29% ao mês;

 

- BB Crédito Benefício (aposentados e pensionistas do INSS): taxa mínima passou de 1,60% para 1,58% ao mês, e a máxima de 3,19% para 2,99% ao mês.

 

Real forte expressa entusiasmo do investidor de fora, mas ameaça a exportação e o emprego

Com o dólar caindo feito pedra em todo mundo, já valendo US$ 1,40 contra o euro, vindo do patamar poucas semanas atrás de US$ 1,20, e quase R$ 2,00 no Brasil - depois de sair de R$ 1,50 em agosto, surfar a onda da grande crise e chegar a R$ 2,40 em abril –, está de volta à cena uma emergência que andava submersa devido ao baque do sistema bancário dos EUA e Europa, seguido da recessão global. 

Câmbio é a variável de ajuste das economias para compensar custos domésticos em desequilíbrio com os da concorrência, resultantes de salários, impostos, eficiência de transportes, acesso a fontes de energia barata. 

Real forte frente ao dólar, por exemplo, encarece os produtos exportados para mercados balizados pela moeda dos EUA, como a China e Japão, e facilita a entrada de bens importados caso faltem mecanismos tarifários para reequilibrar a concorrência. 

Não só o comércio internacional é afetado, já que a globalização é um fenômeno que também influencia a decisão sobre onde produzir. 
Países sem moeda depreciada e/ou custos internos baixos em relação a outras praças viáveis para a operação de plataformas industriais estão sujeitos a perder produção e investimentos para os mercados, digamos, “mais em conta”. 

O prejuízo do desajuste cambial, muitas vezes decorrente de decisões de outros países, portanto, é duplo: bate na produção interna e abate as exportações. 

O efeito da valorização do real sobre as exportações é conhecido amplamente. Em 2008, a mistura de economia aquecida e real forte despencou o superávit da balança comercial de US$ 40,1 bilhões em 2007 para US$ 24,7 bilhões, tendendo a minguar em 2009, não fosse a débâcle decorrente da quebra do banco Lehman Brothers. 

Pela ótica das contas correntes, que consolida o saldo comercial com o financeiro, porém, a deslizada das exportações vis-à-vis as importações bastou para colocá-las no vermelho - 1,8% de déficit (US$ 24,7 bilhões) sobre o PIB, contra superávit de 0,1% em 2007. 

Para este ano, há certeza de que tais dados não se agravam. Mais pela redução das remessas de dividendos de empresas estrangeiras, devido à recessão interna, e das importações, também por causa da desaceleração da economia. 

Mas continua volátil a expectativa para o saldo do comércio exterior. Será positivo, e mais dependente das exportações de bens básicos, como minérios, combustíveis, grãos e carne - commodities, enfim, cujos preços estão deprimidos, do que a China se aproveita para recompor estoques – que de manufaturas. 

Os negócios da China 

Produtos industriais têm relação direta com o câmbio, tanto pela inserção de partes importadas na cadeia de produção como porque a concorrência externa é enorme, a capacidade ociosa é brutal. 

E tão importante quanto tudo isso o governo chinês faz negócios da China para exportar. Administra a desvalorização do renminbi – uma moeda manipulada, embora, devido a dependência da China, país algum ousa acusá-la, nem os EUA - e aumenta os subsídios. Duro competir. 

O governo tem lado? 

Este é o cenário a que se sujeita o exportador nacional, agravado pela volta da tendência de apreciação do real - parte pela melhora da percepção global sobre a economia brasileira em relação ao que vai ao mundo. Mas boa parte também pela volta do dinheiro ocioso, tomado emprestado onde os juros são baixos e aplicados aqui, com a Selic a 10,25%. 

O real também sobe pelas apostas no mercado futuro de dólar na BM&F, hoje centradas no cenário de valorização. 

O constrangimento da política econômica se divide entre o que o ministro Guido Mantega chamou de “entusiasmo dos investidores com o Brasil” e o “fator de preocupação”, também em suas palavras, já que a valorização do real, admitiu, “atrapalha o setor produtivo, os exportadores, a agricultura”. Com que lado o governo vai ficar? 

Pedágio na entrada 

A questão é sensível e embaraçosa, pois implica mudanças, algumas polêmicas, que o governo em meio à campanha sucessória precipitada pelo presidente Lula não mostra disposição de tomar. 

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alerta contra o “excesso de euforia”. O BC voltou a comprar dólares desde 8 de maio, mas está difícil segurar. Desde março já caiu mais de 12% contra o real. 

O problema é que quanto mais crescem as reservas, US$ 204 bilhões no último dia 21, mantidas as demais condições da economia, maior é a atratividade do país para o hot money externo. Logo surgirão pressões para tributar tais dinheiros. Hoje, é caso de pensar. 

Opções se estreitam 

As alternativas contra a volta do real forte, entendendo-se que a faixa pouco acima de R$ 2,00 até R$ 2,20 seria razoável, segundo a manifestação de exportadores, se estreitam. 

O BC começa a recear a queda mais agressiva da Selic, já que a inflação em doze meses até maio, medida pelo IPCA-15, não só continuou acima da meta anual de 4,5% como voltou a subir, passando de 5,4% em abril para 5,44%. 

A queda do dólar também reflete a menor aversão ao risco no mundo dado o senso de que a crise perde força, o que expõe os EUA à sua própria fragilidade. O ponto é que dólar fraco contém importações e muda a mão do comércio dos EUA com a Europa. E isso é o que eles querem.

De olho no cliente, Bradesco corta juros da casa própria e BB injeta mais R$ 13 bilhões no crédito

O Bradesco anuncia a ampliação do prazo de financiamento da casa própria de 25 para 30 anos em todas as modalidades enquadradas no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O banco também reduziu a taxa de juros dos contratos pós-fixados para imóveis novos e usados com valor de avaliação de até R$ 120 mil, que cai de 10% para 8,9% ao ano, o equivalente a uma taxa mensal de 0,7% ao mês, mais a variação da TR. 

Outras modalidades pós-fixadas também sofreram queda das taxas, entre elas a carteira de imóveis comerciais para pessoa física, que teve juros reduzido de 16% para 14% ao ano, mais a variação da TR. Na carteira de imóveis residenciais com faixa de R$ 120 mil a R$ 500 mil a taxa caiu de 11,0% para 10,9% ao ano, mais a variação da TR. 

O comprador poderá financiar até 80% do valor de venda ou avaliação do imóvel, desde que o comprometimento máximo da renda líquida não ultrapasse 30%. 

Banco do Brasil 

O Banco do Brasil está elevando o limite de crédito para 10 milhões de clientes pessoa física. No total, R$ 13 bilhões adicionais poderão ser utilizados para a realização de operações de crédito. 

“A partir de hoje, esses clientes já tiveram elevação automática no limite pré-aprovado em diversas linhas de crédito sem que esse movimento implique aumento de risco adicional para o BB”, diz Ricardo Flores, vice-presidente de crédito, controladoria e risco global do banco. “Vamos emprestar mais e baratear crédito com menor risco”. 

Outras modalidades - O Banco do Brasil BB também está reduzindo as taxas de juros de diversas linhas de crédito. No crédito consignado, o BB passa a oferecer taxas a partir de 1,62% ao mês. 

Para beneficiários do INSS, os juros ficaram mais baixos, com taxas a partir de 1,58% a.m. Na linha branca, a taxa mínima é de 1,99%, e a máxima caiu de 3,23% para 2,89% a.m. O financiamento para material de construção também sofreu redução no intervalo das taxas, passando para 1,69% a 2,89% a.m. 

Já o BB Crediário, linha de crédito destinada ao financiamento de bens e serviços, pagamentos de contas e impostos, a taxa mínima caiu de 2,57% para 2,29%, e a máxima, de 3,39% para 2,99%. No crédito para aquisição de veículos, os juros, que estavam entre 1,31% e 2,63%, passaram para 1,22% a 2,44% ao mês.

É mais caro produzir no Brasil que nos EUA, segundo estudo inédito de consultoria americana

Se não bastasse a valorização cambial ameaçar a competitividade das exportações, o custo total de produção no país, até há alguns anos um dos grandes diferenciais da indústria brasileira, deixou de ser um trunfo. Já é maior até que o custo de produzir nos EUA, onde a mão-de-obra é mais bem paga mesmo nestes tempos de crise. 

A constatação surpreendente para o público geral, mas não para as empresas estrangeiras, resulta de um estudo inédito da consultoria AlixPartners, com sede na vizinhança de Detroit e atuação global, elaborada para amparar um índice de custos de produção industrial na China, Índia, Brasil e México em relação aos EUA. 

Tal indicador, chamado de Manufacturing–Outsourcing Cost Index, é formado por sete custos-chaves para a operação industrial: taxa de câmbio, impostos (incluindo tarifas), mão-de-obra, financiamento e overhead (definido como custos com energia, seguros, equipamentos e operacionais, outros serviços, margem de lucro de fornecedores), matérias-primas, estoque e frete, tudo por país e por componentes. 

O índice também pesquisa o custo para montar componentes e partes em cada país da amostra, desde simples peças de motores a máquinas complexas de alumínio, e o compara com o custo de produção desses mesmos itens por indústrias nos EUA. O Brasil se saiu mal na foto. 

Em 2005, o ano inicial do indicador, China foi o país com o menor custo, seguida, pela ordem, de Índia, México, Brasil e EUA - base 100 do índice. No ano passado, México assumiu o 1º lugar, vindo a seguir Índia, China, EUA e Brasil. O que ocorreu de 2005 a 2008? 

Em resumo, segundo AlixPartners, a vantagem de produção na China em relação aos EUA caiu de 20% em 2005 para 5% pela apreciação do renminbi (cerca de 20% no período) e aumento de fretes e salários. 

O México se aproveitou do status de livre comércio com os EUA e Canadá, o Nafta. A queda de 20% do peso sobre o dólar, em grande parte no final de 2008, mais que compensou os ganhos salariais nos últimos três anos. E não foi afetado por frete: é vizinho dos EUA. 

A depreciação da rúpia também beneficiou a Índia, corrigindo os custos internos e aumentos de frete (recordes até meados de 2008, quando desceram a níveis nunca vistos e só agora em recuperação). 

No Brasil, a consultoria também destaca a queda do real do meio do ano em diante como fator de melhoria para a competitividade do país, mas, segundo ela, a desvalorização foi insuficiente frente aos atrativos dos outros países de baixo custo, LCC em inglês. 

Custo sobe desde 2005 

A produção brasileira já vinha em desvantagem, segundo o índice da AlixPartners, desde 2005. Ela dá como exemplo a produção de uma peça de alumínio, atribuindo a base 100 ao custo de fabricação nos EUA. Em 2005, se encomendada a fabricação a uma planta no Brasil, sairia por 85% do custo nos EUA – e de pouco mais de 70% a 75% na China, Índia e México, nessa ordem. 

Em 2007, talvez devido ao preço de matérias-primas nas alturas, o custo no Brasil se equiparou ao dos EUA. Foi a 85% da produção nos EUA se feita na China, e a 75% no México e Índia. Em 2008, com a crise global uivando, sobretudo nos EUA, a mesma peça encomendada ao Brasil custaria 90% do custo médio americano, 85% na China e de 70% a 72% no México e Índia. Hoje, no Brasil, 110% sobre os EUA. 

Os cenários adiante 

O que virá adiante? Os custos de transporte, segundo tal análise, vão voltar aos níveis de 2007 ou menos, se o preço do petróleo se estabilizar abaixo de US$ 60 o barril, patamar atual, e a economia mundial continuar “soft”. 

Custos de matérias-primas não seriam um grande diferencial, a valer a previsão da AlixPartners de mercados fracos ainda por mais tempo. Sobre tributos e tarifas de comércio, ela destaca o rebate de impostos nas exportações da China. 

Quanto ao câmbio, prevê renminbi do jeito de sempre, rupia mais forte e peso mexicano seguindo fraco. E o real? Deverá fortalecer-se. 

Fábrica da GM no RS? 

Tudo considerado, o custo da indústria no Brasil passaria de 10% sobre os EUA, bastando o real voltar anos níveis de 2007, que é a sua aposta. Má notícia. 

A GM, cuja situação no Brasil independe de sua crise nos EUA, negocia com o BNDES, por exemplo, investir US$ 1 bilhão para construir no Rio Grande do Sul uma plataforma de exportação de carros com motores flex. Dependerá dos custos, ou de subsídios. Muitos investimentos estão assim. 

E o governo discute a doença da ministra Dilma Rousseff, eleições de 2010, CPI. Ora... 

Frenesi corporativo 

Economia global em crise não significa economia parada. O que há é um frenesi entre as indústrias líderes à medida que voltam a se afastar da farra financeira que as manteve embriagadas por mais de duas décadas. Os governos também montam suas estratégias. 

Os EUA vão sair da crise devendo como nunca. O modelo adotado pela China ruiu. E o Brasil? Está melhor que o resto porque não teve tempo de cair na farra. Mas não está livre de ter de rever os indutores do crescimento até para saber se é por ai mesmo. Debater se o mercado interno basta ao crescimento, o que parece um tanto temerário. 

As lideranças nacionais só não podem se omitir. Mas é o que acontece.

Com adesões de abril, Brasil soma mais de 154 milhões de celulares

O Brasil encerrou o mês de abril com a marca de 154,6 milhões de celulares ativos. No mês passado, foram habilitadas mais 923.504 linhas – bem menos que em março (1.308.153 linhas). 

Do total de linhas em uso no país, 126.157.844 (81,60%) são pré-pagos, e 28.438.799 (18,40%), pós-pagos. Os dados são da Anatel. 

Teledensidade - O Distrito Federal continua liderando a teledensidade móvel brasileira, com índice de 142,59, ou seja, 1,42 telefone para cada habitante. Houve uma queda de 0,43% em relação a março. O Rio de Janeiro cresceu 0,41%, passando a 98,73. Em terceiro vem o Mato Grosso do Sul, com índice de 96,41. 

A teledensidade é o indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes. A média brasileira é de 80,98. 

Mercado - A Vivo voltou a perder mercado pelo quarto mês seguido, mas permanece na liderança. A Claro estacionou no patamar de março e a TIM avançou um pouco, mas a Oi teve o maior salto entre um mês e outro, já que passou a computar os dados da Brasil Telecom. 

O ranking de abril (os percentuais entre parênteses indicam as participações em março): 

01. Vivo: 29,55% (29,70%) – 45.690.149 linhas 
02. Claro: 25,76% (25,76%) – 39.829.942 linhas 
02. TIM: 23,58% (23,50%) – 36.457.944 linhas 
04. Oi: 20,73% (16,80%) – 32.044.996 linhas 
05. CTBC: 0,30% (0,30%) – 464.275 linhas 
06. Sercomtel: 0,06% (0,06%) – 90.261 linhas 
07. Unicel: 0,01% (0,01%) – 19.076 linhas 

Tecnologia - O GSM continua em expansão e na liderança do mercado, com 138.044.147 acessos (89,29%). A tecnologia CDMA tem 10.912.382 acessos (7,06%), e a TDMA, 678.645 (0,44%). A WCDMA (3G) voltou a subir, passando de 1.232.359 acessos (0,80%) para 1.434.216 (0,93%). A CDMA 2000 tem 249.753 (0,17%) e a tecnologia analógica AMPS, em virtual processo de extinção, tem participação estatisticamente equivalente a zero.

pensamento

Preso nas espirais da criação, o homem está cego ao fato de que ele é parte do Divino Criador. Identificando-se com seu envoltório físico, ele não enxerga a unidade de todos os seres no Um Universal Absoluto. O homem escreveu e estudou textos incontáveis sobre disciplina e descobertas espirituais, e confundiu-se viciando-se em rivalidades e argumentações dialéticas. Mas aquele que colocou em prática ao menos uma página ou duas desses livros torna-se silencioso e livre de qualquer desejo por fama ou vitória. Ele está contente nas profundezas do seu ser. Ele ara o campo de seu coração, planta as sementes do amor e colhe os frutos da coragem e da equanimidade.