O apoio da família durante a amamentação
É imprescindível que você se sinta acolhida e apoiada por seus parentes e amigos
Redação Crescer
Nesta fase, é preciso ter pessoas solícitas que não façam cobranças ou comparações e entendam que nesse momento você deve ficar disponível aos horários e exigências do bebê. Quanto mais responsabilidades você delegar à empregada e aos parentes, mais tempo terá para se dedicar ao seu filho. Se tiver de pensar no cardápio da semana, fazer compras, cuidar do sofá manchado ou se as roupas do bebê secaram, não terá tempo nem paciência para lidar com o processo de amamentação. Peça ajuda e deixe os outros fazerem algumas coisas por você e poupe-se um pouco para o que só compete a uma mãe, que é amamentar.
Você terá de ficar disponível para os chamados do seu filho, mas procure também se distrair. Quando ele dormir, vá para a cama junto ou use esse tempo para correr até a manicure ou ler um pouco. Assim que o pediatra liberar o bebê para sair de casa, aproveite para passear e leve-o junto, nem que seja até a casa dos avós ou da sua melhor amiga. Isso vai ajudá-la a desestressar.
E aproveite o seu companheiro, ele pode ajudar mais do que você imagina. Um estudo americano chegou à conclusão de que o apoio do companheiro pode ser até mais útil para a mulher do que a ajuda profissional. Pediatras americanos constataram também que mulheres cujos maridos tiveram uma aula de 40 minutos sobre como lidar com os problemas mais comuns da amamentação tiveram 67% mais chances de amamentar seus bebês por mais tempo.
Não escute tanto os palpites
Prepare-se para ouvir dicas de todo mundo. As frases mais comuns são: "Seu leite é fraco", "Ele está com fome", "Acho melhor você começar com os complementos", "Passe logo para a mamadeira, é muito mais fácil". Diante desse bombardeio, a dica é não dar ouvidos. Acredite: segundo os especialistas, palpites errados são uns dos principais fatores responsáveis pelo desmame precoce.
comentários
Marta Sodré - Rio de Janeiro/RJ | 03/03/2009 09:41
Tenho 29 anos e meu bebê Ângelo está com 4 meses. Tive meu anjinho numa famosa e conceituada maternidade, porém não fui bem instruída com relação à "pega" do peito. Ele tinha muita fome a já nasceu sabendo sugar bem forte ! No segundo dia de nascido meu peito já estava doendo muito e a auréola estava toda roxa. Começou então meu sofrimento. Com o passar dos dias meu bico rachou e até saía puz. Amamentei chorando muitas vezes, mas fui firme e consegui dar continuidade a amamentação. Contei com a grande ajuda do pediatra que me autorizou a dar leite em pó para recém nascidos intercalando com o peito. Isso foi fundamental. Dava um peito, depois uma chuquinha, depois o outro peito, depois outra chuquinha e assim meu peito foi cicratizando. Aprendi a "pega" correta e hoje amamento com muita alegria e prazer! Bom, concluindo, os 30 dias de dor e sofrimento valeram muito a pena, hoje meu anjinho é forte , saudável e mama de 2 em 2 horas !
Juliana Queiroz - Brasília/DF | 27/02/2009 06:40
Nossa, escreverei um livro sobre os primeiros três meses do meu filho, pois foram longos e sofridos c/ relação às visitas e parentes inconvenientes. Meu peito chegou à sangrar, mas não desisti porque meu sonho de maternidade era também amamentar. O Palpite mais infelizi, por incrível q. pareça,foi do primeiro pediatra q. disse para eu amantar apenas a cada três hosras, e isso ocasionou o não ganho de peso adequado do meu filho, o qual teve que tomar mamadeira além do peito já no primeiro mês. Meu bebê está com seis meses e, além das papinhas, ainda mama no peito. Isso consegui porque antes da mamadeira oferecia as duas mamas (15 minutos cada, começando pela última oferecida) para só depois ele mamar a mamadeira. Fui instruida inclusive à oferecer o leite da mamadeira num copinho para o Bebê não largar o peito, no entanto, minha preocupação com a nutrição e ganho de peso era tanta que dei a mamadeira prestando atenção ao bico que não deve ser furado mais do que já vem de fábrica e também aconchegá-lo no meu colo como se continuasse dando o peito. Continuo amamentando e me sentindo segura e feliz, especialmente pelo maravilhoso contato afetivo e psicológico q. construo a cada dia com a maior alegria da minha vida, o meu Joãozinho.
andreia melo - São Paulo/SP | 23/02/2009 06:45
tive minha primeira filha aos 25 anos,e logo que começei amamentar ja no hospital,meu seio rachou. ardia e quando cheguei em casa so´foi piorando. e por falta de experiencia uma vizinha disse ao meu marido q comprasse leite de lata e desse ate´ que meu peito sarasse. ele comprou e eu dei so´que depois de um mes ela nao quis mais o peito e eu fiquei arrasada e me culpo ate´hoje. ela esta com 4 meses agora e nao pega o peito de jeito nenhum. nao sabia que amamentar era tao dificil e sem orientaçao e com pessoas ao redor fazendo comentarios errados so´piora tudo. aconteça o que acontecer,nao substitua o leite do peito por lata. hoje eu aprendi mas ja e´tarde, mas fica de aviso pra novas mamaes.
Carolina Pepece - Cândido Mota/SP | 23/01/2009 05:33
Tenho um filho de 3 anos, qdo ele nasceu sofri demais com tantos palpites, de sogra, cunhadas, e até quem vinha vizitar o bebê, não aguentei, entrei em depressão e não consegui amamentar mais, só amamentei mais ou menos 1 mês, depois tive que dar mamadeira, qdo tiver o próximo filho vou tentar não dar tanta atenção para esses comentarios.
Patricia - São Paulo/SP | 04/12/2008 09:09
E sou estudante, faço faculdade e sou de classe média, uma pessoa culta. Imagine se não fosse. Eles são preconceituosos a respeito de mulheres independentes.
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