Telemedicina é o exercício da medicina à distância, usufruindo os recursos de telemática e informática. Há que se distinguir duas atividades: a Telesaúde e a Telemedicina propriamente dita. A primeira não implica em assistência em saúde, a segunda exige essa atividade para que se defina, segundo a associação Americana de telemedicina. Assim, a telesaúde engloba atividades como vídeo-conferências, media streaming, educação à distância, entre outras. A telemedicina reúne as atividades que levam assistência às populações, como telemonitorizações, suporte à decisão, segunda opinião, procedimentos teleguiados (cirurgias robóticas), etc. O grande impulso à telemedicina veio de pesquisas espaciais da NASA desde a década de 60, quando já se diagnosticava infecção urinária de astronautas, assim como seu metabolismo basal, quando se expunham a situações extremas de temperatura ou queda de saturação de Oxigênio. Na década de 80, com os computadores e a internet, cresceu o interesse por transmissão de diferentes arquivos digitais à distância. Nesta época, os diferentes documentos médicos digitais passavam a ser arquivados e transmitidos por vários protocolos de prontuário eletrônico. A popularização e o barateamento da Internet e das telecomunicações a partir da década de 90 levaram a uma grande expansão nesta prática. No Brasil, o fenômeno é mais recente e os primeiros passos datam da segunda metade da década de 90. Ainda hoje, seu uso é pouco difundido pelo país, estando mais restrita à região Sudeste. Em um país com enorme dimensão territorial e no qual os centros de excelência médica estão concentrados em algumas poucas cidades, A Med.Com surge com o objetivo de estender a cobertura da medicina de qualidade independente da distância em relação aos grandes centros. Existem áreas que simplesmente não têm densidade populacional suficiente para contar com especialistas muito refinados que só encontrará demanda de trabalho e remuneração satisfatória em grandes cidades. Por outro lado, a telemedicina proporciona também um custo menor para o paciente do que ter que se deslocar. A facilidade de se obter uma segunda opinião médica, por meio de videoconferência, é outro ponto alto. O médico que está junto ao paciente pode interagir com um especialista em outra cidade ou país. |
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