| Projeto dos telecentros prevê gastos de R$ 150 mi em 2009 | ![]() | ![]() |
| Por Lúcia Berbert | |
| 19 de maio de 2009 | |
A criação de uma política pública destinada a difundir a criação de unidades públicas de conexão à internet é, na opinião do assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, a principal meta do Projeto Nacional de Apoio a Telecentros, que foi debatido hoje em audiência pública. “Nós vamos juntar esforços para aumentar o acesso à banda larga no país”, disse. Ele prevê gastos de R$ 150 milhões para atendimento das metas do projeto, recursos ainda não garantidos. As entidades não-governamentais aprovam o projeto. Segundo Beatriz Tibiriça, do Coletivo Digital, o projeto atende a reivindicações antigas das instituições. “É uma conquista porque requalifica as iniciativas já existentes”, disse. O projeto, que está em consulta pública no Ministério do Planejamento, pretende ajudar na implantação de dois a três mil novos telecentros e fortalecer de cinco a dez mil unidades já existentes no país. Para isso, vai oferecer conexão, computadores, bolsas de auxílio financeiro a jovens monitores e formação de monitores bolsistas e não-bolsistas para atuar nesses locais. São responsáveis pela coordenação geral do Projeto Nacional os Ministérios das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executiva. Os parceiros do governo nesse projetos são estados, municípios e organização não-governamentais que trabalhem nessa área. Além da proposta preliminar do projeto, estão recebendo sugestões uma minuta de chamada para adesão de iniciativas responsáveis por telecentros a serem apoiados e uma minuta de edital para seleção de entidades que ofertarão atividades de formação a monitores que atuam nesses locais. Pela minuta da chamada, terão prioridade os projetos que englobem pelo menos uma rede de 10 telecentros. A ajuda do governo requer contrapartida dos parceiros, como espaço físico para funcionamento do telecentro; despesas com luz, limpeza e segurança; papel, entre outras. Além disso, as unidades não poderão cobrar por conexão e terão que ficar, pelo menos 30 horas semanais, abertas ao público. As contribuições ao projeto poderão ser enviadas até o dia 29 deste mês. |


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